Nos acostumamos com tudo. Com coisas boas, pois são fáceis de gostar e acostumar. Com as coisas ruins, pois evitam um mal maior e mesmo para dar um alívio em meio à dor (a qual também acostumamos). É basicamente quando tornamos familiar um hábito, uma forma de agir ou mesmo um gosto ou cheiro e, em algum tempo, mesmo em poucos dias, nos habituamos e achamos normal.
Até aí, isso faz parte da vida, mas o perigo acontece quando nos acostumamos com o pecado e com o mal e veja que a Bíblia já nos advertia sobre isso: O texto de Romanos 12. 2 também pode ser traduzido por: “e não nos acostumemos a este mundo”, o que vale uma grande palavra de sabedoria ao saber que neste mundo mal, com diversos maus hábitos e más pessoas e consequências piores ainda, ao achar comum o mundo (e falo mundo na pior das conotações) se torna o pior dos hábitos.
Às vezes este costume acontece de forma muito gradativa e lenta, como que poeira que acumular em casa silenciosa e vagarosamente, mas que deixa tudo muito sujo, inclusive nos menores lugares.
E para não se acostumar com isso devemos seguir a Cristo que nunca se acostumou com o mal, com a falta de fé e nem com o pecado. Jesus sabia que aqui era apenas peregrino, passageiro num curto tempo e que o seu lugar não era aqui. E sempre motivou pessoas a saírem do lugar comum, a fugirem do pecado, a tomar decisões na vida, que embora pudessem ser duras e difíceis, seriam necessárias para nunca se acostumar com o que não deveria.
Jesus venceu a morte, para que ninguém se acostume com ela. Venceu o pecado, para que ninguém o cometa e viva pecando. E mesmo o Mal, que é companheiros dos que se habituam fácil. Jesus deixou claro o que precisamos fazer e nunca nos acostumarmos a este mundo, que é mal.
Sempre é bom fazer um pequeno check-up da vida e perceber se estamos, ou não, bem ou mal-acostumados.
Pr. Rubens da C. Monteiro