Ninguém gosta de pessoas vaidosas. Que se acham, mas não se encontram. Que não enxergam o outro, mas apenas a si mesmos. Que não ouvem, apenas falam. Que não crescem, mas se acham maduros demais, quando na realidade estão podres.
A vaidade pessoal é facilmente encorpada, cresce, às vezes sem percebermos, e quando o cresce se torna exponencialmente perigosa. O mundo estimula, as novas tecnologias de redes sociais também, e pior disso é que como pecadores que somos, gostamos disso. É pecado que atrai, seduz e vicia.
A Vaidade é pecado que deve ser evitado e combatido, colocando sempre Cristo acima de nós mesmos e lembrando da alegria que é poder servir, ser humilde, estar aos pés do Senhor e conviver com os irmãos de tal maneira que poderemos considerar o outro sempre superior a nós mesmos. Princípios bíblicos para uma boa convivência, mas principalmente para uma vida espiritual abundante, pois a vaidade é impedimento à oração.
“Cuidado com a Vaidade” deveria estar em avisos grandes em todos os lugares, principalmente em nossos dias. A Vaidade é idolatria pessoal, quando colocamos o nosso “eu” acima de qualquer outra coisa, e alguns colocam acima de Deus. Fuja disso, como devemos fugir de toda impureza.
Mas esta questão também pode ser bem sutil, pois com aparência de humildade (ou aquele que se orgulha da sua própria humildade) dentro de si nutre um terrível orgulho pessoal: “Olha como eu sou bom!”.
Se o homem olhar para Deus, olhar para si e olhar para o outro, verá a essência da vida, demonstrada em palavras por Jesus: Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a ti mesmo. Se esta é a diretriz divina para nós, cumpre-nos saber como vamos fazer.
Muitos grandes homens caíram exatamente porque se acharam grandes. Gosto da imagem de que Deus nos ergue e nos põe em pé e a nossa confiança e adoração está nEle. O caminho da santificação passa obrigatoriamente pela humildade e muito longe da vaidade.
Pr. Rubens da C. Monteiro